História da literatura erótica

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Eros

A longa jornada da palavra erótica, para nomear os mundos da sexualidade dividida, para estabelecer e governar poderes nas relações entre os sexos, para projetar caminhos de libertação da energia e inteligência humanas, começa com a história da literatura, oral e escrita. Inserida em caminhos rituais e mágicos, a função conceitual e linguística do poder de pedra do falo sagrado, o menir, o lingam, o cetro, desenvolve lentamente sua complexa relação com o discurso do prazer, começando na fase histórica do helenismo para se libertar da subalternidade às restrições exclusivas da procriação. Na cultura grega clássica, como diz Diotima no Simpósio de Platão, Eros é filho de Poros (compra) e Penia (pobreza): o desejo está condenado à miséria, é insaciável. Nas festas dionisíacas, das quais nascem a comédia ática e a novela milesie – as primeiras narrativas eróticas não rituais do Ocidente -, a tensão ao prazer torna-se uma afirmação livre da sensualidade, de um erotismo “solar” (Michel Onfray, Theory of the Love Body, 2000), materialista (de Demócrito a Aristipo de Cirene, a Epicuro), alheia às sublimações éticas do Platonismo.

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O amante de Lady Chatterley de David H. Lawrence

O amante de Lady Chatterlay de DH LawrenceUma verdadeira pedra angular da literatura erótica mundial. Julgado escandaloso e proibido logo após a publicação (em 1885), o romance interpreta os Eros entre homem e mulher como comunhão espiritual e fusão recíproca. Continue lendo “O amante de Lady Chatterley de David H. Lawrence”

Leituras eróticas para estimular a libido

Os livros eróticos tornaram-se entre os gêneros literários mais populares. Preferidos pelas mulheres, podem também estimular a sexualidade do casal.

Nos últimos anos, nos Estados Unidos e em todo o mundo teve grande sucesso o romance Cinquenta tons de cinza, um livro erótico que conta a relação vagamente sadomasoquista entre um empresário rico e uma fascinante jovem, virgem, jornalista.

Um evento editorial, descrito pela imprensa norte-americana como “mummy porn”, ou seja pornô para as mães, no sentido de mulheres comuns.

Um escândalo? Não, mas uma grande oportunidade para despertar a paixão.

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Emmanuelle de Emmanuelle Arsan

capa-emmanuellePublicado em Paris em 1967, este livro, num primeiro momento destinado a um pequeno círculo de leitores, tem rapidamente feito a volta do mundo inspirando cartunistas e cineastas, e tornando-se um dos mais famosos clássicos eróticos. Conta a descoberta voluptuosa do sexo, em todas as suas formas, pelo jovem protagonista, que se entrega o desejo, sem vergonha. Continue lendo “Emmanuelle de Emmanuelle Arsan”

Sexo, Eros e Literatura

Eros e literatura na antiguidade

Podemos dizer que o sexo sempre foi um assunto favorito por escritores desde o alvorecer da humanidade. O primeiro romance erótico existente pode ser rastreado no antigo Egito, onde a sexualidade era levada em grande consideração: um exemplo é o papiro erótico, onde as imagens explícitas são acompanhadas por texto escrito. Continue lendo “Sexo, Eros e Literatura”